Em tempos de crise, muitos empreendedores me questionam sobre como manter o pulso firme na liderança e fazer a empresa render mais. Posso adiantar que não é fácil ser líder, ainda mais em um cenário desfavorável e muitas vezes com redução de recursos. Entretanto, também posso dizer que extrair o melhor de cada colaborador é o caminho ideal para o sucesso de uma empresa! É aí que entra a liderança situacional. Neste artigo vou apresentar este conceito e explicar como aplicá-lo no seu dia a dia.
Liderança situacional é quando um líder implementa na empresa a capacidade de ser extremamente resiliente, extraindo o melhor de sua equipe. Isso é feito de acordo com o momento de cada um, avaliando os pontos fortes e fracos de todos. Outros aspectos que devem ser levados em consideração são formação, condição técnica, inteligência emocional e quaisquer outros que você ou o profissional de RH definir como relevantes.
A partir disso o líder identifica a maturidade do colaborador e delega funções de acordo com ela. Seguindo o conceito de liderança situacional, o nível do colaborador é divido em quatro fases:
Eles são inexperientes na tarefa e não estão preparados para tomar suas próprias decisões.
Os colaboradores aprenderam a tarefa, mas ainda apresentam dificuldades. Normalmente eles são motivados, mas precisam de algum apoio.
Eles possuem experiência e conhecimento pleno de acordo com a tarefa, mas são um pouco desmotivados para cumprir ordens da liderança.
É o nível pleno, onde os colaboradores conhecem plenamente a tarefa e estão extremamente motivados.
De acordo com a maturidade da equipe, o líder situacional tem quatro estilos diferentes de delegar funções, com o intuito de extrair o melhor da equipe.
Esse estilo faz com que o líder ensine a tarefa a ser executada, além de acompanhar ela do inicio ao fim, direcionando o colaborador até ele ter confiança e subir para o próximo nível.
Aqui o líder apresenta a tarefa e também estimula a execução bem feita dela. Para isso é necessário apoiar novas ideias e disseminar o conhecimento, além de prestar ajuda ao colaborador sempre que necessário.
Como o próprio nome já diz, esse estilo se encarrega mais de estimular o engajamento e a motivação do que acompanhar as tarefas. Algumas maneiras de realizar isso é estimulando a segurança, proporcionando conhecimento, premiando, etc.
Aqui os setores são praticamente autogerenciáveis, pois o líder apenas delega as tarefas e não precisa supervisionar, pois os colaboradores são engajados e possuem conhecimento pleno da tarefa a ser executada.
Independentemente do estilo, o importante é não ser um chefe e sim um líder. Ensine, estimule, engaje e distribua muita motivação dentro do seu empreendimento!
Segundo os criadores do conceito, Paul Hersey e Kenneth Blanchard, todos os estilos citados acima são altamente eficazes. Eles só devem ser implementados de acordo com o real nível dos colaboradores. Por isso é ideal o líder conhecer muito bem o seu capital humano e investir em melhorias para os dois. Pois, com o conhecimento do colaborador, a empresa rende e cresce mais!
Por isso, para implementar a liderança situacional dentro de sua empresa, aja como um coach. Busque potencializar a performance individual de cada colaborador e coletiva de toda a equipe.
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