É comum ouvirmos falar sobre alguns tipos de administração: estratégica, empresarial, financeira, científica, etc. Mas, você já ouviu falar sobre o que é administração empreendedora?
Esse conceito surgiu há alguns anos e, aos poucos, está se tornando parte da rotina de diversas empresas. A administração empreendedora requer diretrizes, praticas básicas e necessárias para que a empresa seja contemplada. Continue lendo este post para compreender esse conceito tão importante!
Origem da Administração Empreendedora
Foi a partir dos anos 1970 que a competitividade das empresas japonesas impôs às empresas americanas – e em seguida às europeias – um posicionamento, uma atitude de reação. Isso porque, a princípio, as empresas americanas não se sentiam ameaçadas pelas empresas japonesas. Elas pensavam que o Japão apenas copiava ou aprimorava tecnologias já existentes.
Foi no início dos anos 1980 que esse setor viveu uma reviravolta, pois as empresas americanas compreenderam que os japoneses haviam realizado uma “revolução gerencial”. O modelo de administração tradicional adotado pelas empresas americanas fez com que elas passassem a ser vistas como “carta fora do baralho” e uma piada no quesito competitividade. Por isso houve um esforço para criar esse novo modelo de administração, a administração empreendedora.
Características da Administração Empreendedora
Podemos definir e detalhar a administração empreendedora em 6 partes:
1. Unidades Independentes de Negócio
Significa transformar subdivisões e departamentos em pequenas empresas. Ou seja, o setor tem autonomia operacional e mercadológica.
2. Equipes Empreendedoras
O estilo empreendedor deve fazer parte das empresas, servindo de estímulo e visando oportunidades para o desenvolvimento de novos negócios. Por isso, o ideal é montar equipes com um líder empreendedor.
3. Intrapreneurship
O intraempreendedorismo (intrapreneurship em inglês) é a postura de dono de negócio. É uma tendência que diz que os funcionários de uma empresa devem agir e pensar como empreendedores, trabalhando dentro da organização visando transformar sonhos em soluções, ideias em negócios e objetivos em conquistas.
4. Alianças e Parcerias
A administração empreendedora compartilha com outras empresas investimentos, lançamentos de produtos, ideias, etc. O objetivo é criar parcerias e alianças para driblar a competitividade.
5. Gainsharing (Premiação)
Ocorre quando são oferecidos aos colaboradores incentivos para participar na procura de novas maneiras para a redução de custos. Essa premiação pode ocorrer em forma de bônus e o interesse é criar uma cultura de trabalho orientada no benefício de ambas as partes (empresa e colaborador).
6. Planos de Carreira
Nesse quesito entra também as alternativas de carreira como estímulo à carreira empreendedora. Desse modo, pode-se trabalhar com a carreira em “Y” ou participação societária.
É notável que o modelo de administração empreendedora é muito mais “próximo” do que os demais. O incentivo e a oportunidade constroem o colaborador. É claro que para adotar esse modelo é necessário estar preparado para correr riscos. Mas, pensando pelo bem da empresa, não custa arriscar!
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