Ao pensar em todos os tipos de mídia que já passaram pelo mundo, é possível perceber uma evolução gigantesca. Algumas delas conquistaram um território tão vasto que, chega a ser difícil imaginá-las perdendo o posto.
Por exemplo, você consegue imaginar a criação de alguma mídia que derrube o YouTube assim como o Facebook fez com o Orkut e o Instagram com o Snapchat?
Pode ser que aconteça, mas o aprimoramento digital e a capacitação da inteligência artificial não permitem que haja tempo hábil para isso, porque essas que conquistaram o topo estão melhorando a cada dia, preparadas para se reinventar e driblar qualquer tipo de ameaça.
Quais tipos de mídia estão em alta?
Quando o assunto são tipos de mídia, antes de considerar quais estão em alta, é preciso compreender quais são seus objetivos ao usá-las.
Vamos fazer um exercício. Pense em tudo o que você faz desde o momento de acordar. São informações no celular, na televisão, no rádio, na rua, no computador, no elevador, no trabalho. Você é bombardeado o tempo todo por mídias de todos os lados, mas nem todas te atraem da mesma maneira.
O que estou tentando dizer aqui é que, antes de escolher qual mídia usar, é importante sacar em qual delas o seu público está e o que você quer conseguir por meio dela. É criar um conteúdo aprofundado? Educar? Humanizar a marca? Vender?
Depois de entender isso, você pode partir para os tipos de mídia que estão em alta, para entender se é possível atender suas necessidades e do seu público por meio delas. Para isso, separei as três principais que estão crescendo a cada dia.
Podcast
Mesmo sendo lançado lá em 2004 como programa de rádio amador on-line, o podcast conquistou espaço e muitos ouvintes 15 anos depois.
Não à toa, o serviço de streaming Spotfiy comprou as empresas Gimlet Media, Anchor FM e Parcast, especializadas em podcast, totalizando três aquisições em dois meses. O investimento beirou os US$ 500 milhões e foi um bom negócio, já que, segundo o próprio Spotify, a plataforma teve um aumento médio de 330% de ouvintes de podcast pelo mundo.
A grande sacada dessa mídia é a proximidade que ela proporciona com a audiência, que é justamente o que as empresas vêm buscando nos trabalhos de social media e e-mail marketing personalizado, por exemplo.
Mesmo tendo um formato comparado ao rádio, já que começou com esse propósito, é muito mais flexível, tanto em temática quanto em abordagem, já que um veículo jornalístico oficial tem suas particularidades e restrições. O podcast, por outro lado, pode ser feito e acessado por qualquer pessoa, sobre qualquer assunto, de qualquer lugar, quantas vezes quiser.
É uma combinação de sucesso para quem deseja transmitir conteúdo de qualidade, com mais profundidade e menos investimento.
Quando o assunto é mídia, Mark Zuckerberg está sempre envolvido. Mas, neste caso, o centro das atenções não é o Facebook. A estrela da vez é o Instagram, que tem um crescimento previsto de 60% este ano, aumentando a receita do jovem empreendedor em US$ 5 bilhões, segundo analistas da Jefferies.
Mas não é só Zuckerberg que vai enriquecer com o Instagram. A mídia se tornou uma máquina de vendas, registrando 70% das transações originadas das redes sociais, segundo relatório da Nuvem Shop.
Mais do que a rede do momento, o Instagram vem sendo observado pelo mundo todo como uma oportunidade de investimento e estratégia. Segundo a própria plataforma, 85% dos usuários segue um perfil comercial e ela é 15 vezes mais engajada que as outras redes sociais.
Vídeo
O YouTube atingiu a marca dos 2 bilhões de usuários únicos por mês ao redor do mundo, sendo 250 milhões de horas assistidas por dia!
De acordo com a pesquisa da Video Viewers divulgada no dossiê do Think With Google, o consumo de vídeos cresceu 135% entre 2014 e 2018, o que tornou o YouTube a plataforma número um escolhida pelos brasileiros para assistir vídeos on-line.
Além disso, ela fica apenas três pontos percentuais abaixo da Rede Globo quando o assunto é consumo desse tipo de mídia. A pesquisa também mostra quais são as principais motivações que levam o brasileiro a procurar vídeos no YouTube:
- entretenimento;
- conhecimento;
- conexão;
- identidade.
Com a tentativa de expandir ainda mais o consumo e conquistar o topo do mercado, o YouTube viu a oportunidade de combater os maiores serviços de streaming do mundo, Spotify e Netflix. A ideia veio com a criação do YouTube Music, para que o usuário consiga ouvir música, e YouTube Originals, com conteúdos criados pela própria plataforma.
Podemos perceber, então, que esses tipos de mídia nos ensinam muito sobre renovação e empreendedorismo. Se você quiser que seu negócio se torne number 1 como elas, aposte naquelas que mais se adequam a ele e mãos à obra!
Se precisar de alguma ajuda com isso, aprenda com quem entende do assunto. Acesse o blog da Ignição Digital.