Você sabe como usar arquétipos para a sua marca? Afinal, o que é isso? O termo surgiu na Grécia Antiga e significa, basicamente, padrão original. Quando uma marca se posiciona nos meios digitais, é esperado que ela tenha um tom de voz. Essa ferramenta serve para que a comunicação seja a mesma em todas as redes, ou seja, uniforme.
Para ficar mais fácil o entendimento, pense que o arquétipo é como se fosse a persona da marca. Cada empresa tem a sua própria personalidade e usar essa estratégia é fundamental para o entendimento e linguagem do negócio.
Hoje você vai aprender sobre:
- – quais são os principais arquétipos existentes
- – exemplos de marcas existentes que usam cada um deles.
Como usar arquétipos? Conheça cinco mais usados
Saber como usar arquétipos é essencial para a construção de identidade de um negócio.
Há diversas empresas no mundo que fazem o uso dessa estratégia e são bem posicionadas na mente e classificação de satisfação do consumidor. Um ótimo exemplo disso é o McDonald’s.
Em qualquer lugar do mundo, quem avistar arcos dourados e brilhantes, saberá dizer qual é a empresa em questão. A construção de branding foi tão grande que pode até haver lanches melhores e mais baratos, mas a experiência que a rede proporciona ao consumidor é única.
Uma criança, por exemplo, vai querer comer o seu Mc Lanche Feliz para ganhar o brinquedo. Logo, não vai escolher uma outra rede que não ofereça “nada em troca”.
Quando marcas conseguem atrair clientes pela experiência, chamamos elas de lovebrands
— marcas admiradas pelo seu diferencial aparente.
Cada vez mais o consumidor se atrai pelo diferencial de uma marca — pode ser referente à um brinde, vantagem, logotipo, slogan, etc —, por isso, pagar três ou cinco vezes mais somente pela busca de experiência é comum.
Inclusive, a psicologia explica essa atração humana como uma forma de motivação inconsciente, emocional e fundamental para a nossa evolução.
Confira agora quais são os principais arquétipos existentes e exemplos de marcas mundiais que usam cada um deles:
1. O herói
Determinação, força e coragem são os adjetivos classificados ao arquétipo do herói. Ele não poupa esforços para atingir suas metas e objetivos de vida. Por isso, marcas que desejam passar esse valor de bravura devem se comunicar de maneira coerente.
É ideal para aquelas que passam a ideia de rompimento de barreiras e instigam seus consumidores a explorarem e desafiarem seus limites, por exemplo.
A Nike e a Hummer são ótimos exemplos no mercado.
2. O inocente
O inocente acredita na pureza e bondade das pessoas. Não há negatividade em seus pensamentos e enxerga sempre o lado bom da vida. Ser feliz é o seu lema!
Marcas que adotam esse arquétipo costumam fazer o uso da nostalgia e das tradições familiares para passar uma imagem positiva de afeto e bondade.
Conhece algumas assim? A Coca-Cola, Disney e a Bauducco são excelentes nessa estratégia.
3. O fora da lei
Neste arquétipo, as regras foram feitas para serem quebradas. A liberdade é o seu estilo de vida. Ideias revolucionárias, ousadas e fora do padrão são a base para a identidade da marca.
O principal objetivo é ser notado e chamar a atenção com propostas inovadoras e longe do convencional. A Apple e a Harley Davidson fazem uso dessa estratégia e se saem muito bem.
4. O bobo da corte
Quem opta pelo o bobo da corte preza a diversão acima de tudo. Alegria, espontaneidade e passar a ideia de que cada momento é único, é a prioridade dessa estratégia.
Comumente, as marcas que fazem o uso desse arquétipo utilizam campanhas animadas e estratégias criativas com muita interatividade com os consumidores, como em mídia indoor, por exemplo.
A marca brasileira Havaianas é a nossa “boba da corte”.
5. O governante
Quem não gosta de se sentir poderoso? Marcas dedicadas às pessoas com prestígio social, que passam a ideia de liderança, fama e poder, optam pelo glamour e sofisticação em sua linguagem. Rolex e Johnnie Walker transmitem essa ideia.
Há ainda mais mais sete arquétipos existentes:
- – o amante;
- – o cuidador;
- – o criador;
- – o cara comum;
- – o explorador;
- – o sábio;
- – o mago.
Agora que você já sabe como usar arquétipos na construção da sua estratégia de marca, pronto para alinhar com seus produtos e/ou serviços?
Não deixe de criar um relacionamento bem próximo e uniforme com o seu público-alvo. Somente dessa forma é possível criar uma marca forte, que será lembrada e terá uma posição de destaque no mercado.
Conclusão
Hoje você aprendeu um pouco sobre arquétipos. Conheceu quais são os principais e tomou consciência de alguns exemplos mundiais e famosos.
Aprendeu que uma estratégia para dar certo deve estar alinhada com a comunicação de marca e proximidade com o público-alvo.
Você faz uso de algum? Deixe nos nossos comentários! Continue acompanhando o blog da Ignição Digital.