A Reengenharia Organizacional é um método focado especialmente em metas e objetivos. Ela foi desenvolvida para que as empresas possam criar estratégias mais criativas e para muitas outras necessidades.
Para entender mais sobre esse assunto e como aplicar na sua organização empresarial, veja neste artigo:
- • o que é reengenharia organizacional?;
- • para que serve a reengenharia organizacional?;
- • quais são os tipos de reengenharia organizacional?
- • como implementar o método no seu negócio?
O que é reengenharia organizacional?
Criado na década de 1980 por Michael Hammer e James Champy, a reengenharia organizacional é um sistema administrativo. De forma simples, ela pode ser descrita como uma forma de reestruturar processos internos para melhorar os resultados da empresa.
Por meio desse método, é possível recriar alguns procedimentos da organização, como a forma de atender os clientes, a cultura organizacional e até a maneira de trabalhar.
O conceito também pode ser descrito como a adoção de uma inovação capaz de provocar uma grande mudança na organização. Ela é diferente da reengenharia de melhoria contínua, pois o impacto é maior. Ou seja, é replanejar a empresa como um todo.
Para escolher quais mudanças devem ser feitas, é necessário considerar se elas geram:
- • mais produtividade;
- • redução de custos;
- • mais satisfação dos clientes.
Para que serve a reengenharia organizacional?
A reengenharia organizacional pode promover três mudanças importantes em um negócio.
Do ponto de vista operacional, a reestruturação permite que a equipe atue de forma integrada, sem o excesso de níveis hierárquicos que podem causar conflitos. Além disso, é possível informatizar e integrar processos, melhorando bastante a maneira como eles são geridos.
As mudanças também impactam a gestão de negócios, porque as barreiras entre fornecedores e clientes são rompidas.
Dessa forma, essa estratégia garante os seguintes benefícios:
- • melhorar a execução de tarefas;
- • modernizar a gestão administrativa;
- • diminuir erros;
- • reduzir gastos;
- • aumentar os resultados e até as possibilidades de expansão do negócio.
Quais são os tipos de reengenharia organizacional?
A reengenharia organizacional pode ser de diferentes tipos. Veja só:
- • processos produtivos: nesse caso, a mudança ocorre no ciclo de atividades. Isso pode ser feito para implementar um novo sistema, por exemplo;
- • processos administrativos: consiste em alterações em todos os processos ou negócios organizacionais;
- • sistemas: quando utiliza uma nova tecnologia, mas com o mesmo objetivo da anterior. Por exemplo: a troca de um software que mede a produtividade da equipe.
Como implementar o método no seu negócio?
Para implementar a reengenharia organizacional em uma empresa, é necessário primeiro mapear os processos existentes e definir as estratégias a serem seguidas. A estruturação das mudanças podem ser feitas em algumas fases. Veja só:
- • preparação: etapa em que são listados os processos da empresa e o que precisará ser redefinido. Por exemplo: em alguns setores pode ser importante adotar uma ferramenta para otimizar a rotina. Isso será determinado nessa fase;
- • planejamento: é o momento de verificar se tudo está pronto para que as mudanças sejam adotadas. Nessa fase, as empresas devem checar o caixa para a compra de novos sistemas, a adesão dos colaboradores e o prazo para que a reestruturação passe a valer;
- • implementação: etapas em que todas as tarefas e atividades são analisadas para definir onde há deficiências e possibilidades de melhorias. É nessa fase ainda que os novos processos são colocados em prática. Uma ferramenta diferente, por exemplo, pode começar a ser usada aqui;
- • avaliação de resultados: este é o momento de mensurar o que foi conseguido com as mudanças. Afinal, cada organização tem as próprias necessidades, e o que vale para uma pode não ser o melhor para outra.
Conclusão
Como visto nesse artigo, a reengenharia organizacional é uma forma de eliminar custos e otimizar a produção. Isso ocorre por meio de uma ou mais mudanças — que podem ser nas tarefas, partes administrativas ou sistema tecnológico.
Basicamente, essas alterações podem ser colocadas em prática em quatro fases: preparação, planejamento, implementação e avaliação. É importante respeitar todas elas para que as mudanças sejam efetivas.
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