O design thinking é, resumidamente, a aplicação dos pensamentos de um designer aos negócios. É como se retirássemos toda a essência dos trâmites técnicos e específicos do design e levássemos ao empreendedorismo. São muitos os benefícios de aplicá-lo ao seu negócio, mas para isso você precisa saber quais são as etapas do design thinking.
Quer entender melhor o conceito e verificar como funciona sua aplicação? Confira o que preparei neste artigo!
O que é design thinking?
Toda a ideia de quais são as etapas do design thinking começou na mente de Tim Brown, CEO da consultoria norte americana de design Ideo, em parceria com o fundador da empresa, David Kelley — dois nomes reconhecidos do Vale do Silício.
Segundo ele, todos deveriam pensar como designers independentemente da área em que trabalham. Isso levaria, em tese, a um novo patamar de inovação do mercado de modo geral.
A grande sacada de Tim foi entender que, diferentemente de outros profissionais, os designers entendem o mundo de maneira totalitária. Eles observam aspectos cognitivos, emocionais, estéticos e unem tudo isso em um conceito, tendo como objetivo impactar a experiência humana em diversos níveis.
Entretanto, também está enraizada na função do designer a necessidade e preocupação em identificar e solucionar problemas de maneira inovadora e criativa.
Aplicar tudo isso ao projeto de uma empresa realmente pode fazer a diferença na hora de conquistar resultados, mas é importante ter em mente como levar os conceitos de maneira natural e encaixá-los ao perfil e à cultura corporativa.
Quais são as etapas do design thinking?
Para gerar um conceito de trabalho aplicável é necessário dividir o design thinking em etapas, muito parecidas com aquelas utilizadas por um designer para realizar seus projetos.
A ordem é a seguinte:
1. Criar empatia (compreender)
Um dos pontos de maior importância no cotidiano do design thinking é conhecer o mundo à sua volta, bem como as pessoas, de maneira particular. Entender o que elas gostam, como veem tudo no mundo e também pensar no que necessitam e no que querem.
2. Definir
A pesquisa feita na primeira etapa deve gerar um problema a ser solucionado. Este problema é o início do caminho e será a rota para todo o projeto.
3. Ideias
Hora do brainstorm (ainda que somente metafórico)! Neste momento, as ideias devem aparecer e fluir sem nenhuma censura, filtro ou qualquer medo de cometer erros. Às vezes as melhores ideias surgem de pensamentos que, antes, pareceriam absurdos.
4. Prototipar
Aqui surge o primeiro filtro para as ideias. Um ponto muito válido a ser utilizado aqui é o modelo Canvas. Os post-its ajudam muito na organização e também a retirar as ideias que serão ou não utilizadas.
As melhores devem ser destacadas para que delas saiam, posteriormente, protótipos do projeto em si. Pode ser um desenho, um planejamento, uma maquete ou qualquer peça que represente o que seria o produto final de todo o esforço. Isso dependerá muito do tipo de negócio.
5. Testes
Após todas as etapas anteriores, haverá um projeto em mãos, mesmo que em fase beta. É a hora, então, de realizar os testes para verificar possíveis falhas.
Experimente a ideia, veja se falta algo, leia e releia planejamentos, coloque o projeto para funcionar, tire, mude algo, volte a colocar outros aspectos anteriormente removidos, teste em pesquisas de satisfação…
Enfim, brinque com a sua criação até que ela fique como você imaginou. Você terá, então, um projeto pronto para aplicar!
Gostou de entender quais são as etapas do design thinking? No Ignição Digital você encontra muito mais artigos para te ajudar com novos projetos!