Alocar os seus colaboradores em cargos adequados ajuda a empresa a alcançar o máximo de seu potencial e escalar dentro do segmento com maior facilidade. Para isso, é preciso ter clareza sobre a diferença entre um cargo de confiança e um comum.
Os cargos de confiança são cada vez mais comuns nas organizações e oferecem alguns benefícios ao colaborador.
Porém, como saber quando vale a pena investir nisso? Ao longo deste artigo da Ignição Digital você aprenderá:
Quando falamos sobre um cargo de confiança, estamos nos referindo a um título que está relacionado com a própria gestão da empresa. Quem conta com ele tem a abertura para influenciar e opinar na tomada de decisão.
Porém, é preciso compreender que o nome do cargo não precisa, necessariamente, estar atrelado a uma posição de gestão ou coordenação, por exemplo, visto que nem sempre esses profissionais têm a liberdade para isso.
Há algumas especificações em relação ao cargo de confiança, veja:
Apesar da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) não contemplar exatamente a definição de um cargo de confiança, ela prevê o que chama de “colaborador detentor de uma função relevante na empresa”.
Na prática, é preciso que aquele profissional realmente tenha autonomia sob suas ações e possa tomar determinadas decisões em nome da empresa.
A CLT é muito clara no texto quando diz que, para a contemplação do cargo, é preciso contar com remuneração diferenciada, posição de gestão e contribuição significativa para a organização.
Em suma, a diferença dele para o colaborador comum é exatamente o valor do salário, o nível de autoridade e a confiança.
É importante ter em mente que aqueles que estão ocupando as posições de cargos de confiança sempre serão cobrados por suas metas e resultados, independentemente das horas que foram trabalhadas. Isso pode ser tanto uma vantagem quanto desvantagem, dependendo da ótica pela qual analisamos.
Após dez anos no cargo, o valor de 40% de acréscimo passa a ser um direito adquirido e, por isso, não pode mais ser retirado da folha de pagamento, mesmo em casos de mudança de posição, por exemplo.
Para a empresa, há dois lados para serem considerados. Ela precisa remunerar o profissional com um salário mais alto, mas não precisa pagar horas extras ou adicionais. A empresa também não pode cobrá-lo por faltas ou atrasos.
No cargo comum, é essencial que se siga as leis que estão expostas da CLT, garantindo todos os direitos e cobrando, também, os direitos do colaborador.
Agora que você já entende o que é o cargo de confiança, suas especificações e diferenças em relação ao cargo comum, fica mais fácil saber quando optar por cada um deles.
Considerando a alta remuneração daqueles em posição de confiança, é essencial que a escolha seja feita de maneira adequada. Ou seja, é preciso optar pelo colaborador que tem a melhor performance frente a tomada de decisão e pode trazer resultados para a organização.
Se o profissional não contar com essas características, não vale a pena pagar a mais para mantê-lo no cargo. Nesse caso, o ideal é optar pela contratação comum.
Ao longo deste artigo você aprendeu todos os detalhes legais sobre a contratação de um profissional sob o regime de cargo de confiança. Com isso, pode implementar a ideia em sua empresa adequadamente e dentro da lei.
Você também conheceu um pouco mais acerca das especificações, vantagens e desvantagens, além de uma comparação com cargos comuns.
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