Um RH estratégico tem um trabalho um pouco diferente daquele que essa área faria.
Além de tudo o que é comum do setor, os profissionais ainda buscam estimular nos colaboradores uma conexão entre eles e a cultura organizacional, bem como a estratégia, da empresa.
Para isso, a sua área de RH precisa ser proativa e estar disposta a conhecer a fundo a cultura corporativa e os objetivos da sua empresa. Afinal, como você vai ensinar algo para qualquer pessoa se nem você sabe?
Uma das partes mais interessantes de ter um setor que trabalha assim, é que isso mostra o quanto a própria organização se preocupa com as influências dos trabalhadores em seus processos internos!
Quer saber mais? Leia este artigo que preparei!
Ao mesmo tempo em que a empresa precisa dos trabalhadores para chegar onde deseja, os colaboradores necessitam da organização para atingir seus objetivos, certo?
Ou seja, é uma via de mão dupla. Quando nenhum lado se ajuda, dificilmente as engrenagens vão rodar!
Por isso, tanto o RH quanto os trabalhadores devem estar em sinergia e entender seus objetivos na empresa.
Caso contrário, pode haver problemas de comunicação que podem, até mesmo, levar um funcionário a perder seu emprego ou decidir sair da organização.
Veja abaixo algumas dicas para implantar um RH estratégico em seu negócio e aproveitar os benefícios dessa abordagem:
Para que um RH estratégico se desenvolva bem dentro da organização, todos precisam andar juntos.
Não adianta, por exemplo, o RH estar preocupado com retenção de talentos quando o foco agora é reformular os feedbacks.
Por isso, é muito importante que haja reuniões constantes entre gestão e RH para discutir o que a empresa deseja agora.
No caso dos colaboradores, principalmente os novos, em termos de recrutamento e seleção, deve haver uma atividade intensa de integração para que eles já entrem na organização apoiando a missão e os valores da empresa.
Eles precisam sair do momento de integração sabendo as razões da empresa existir e o que estão fazendo por ali, onde eles devem ajudar o negócio a chegar.
Se todos os profissionais souberem bem o porquê fazem algo, terão mais chances de contribuir de maneira eficaz com o objetivo.
Ao contrário de um RH comum, que tem como rotina contratar, demitir e redigir documentos de funcionários, uma área estratégica precisa entender o que o trabalho dela causa na empresa.
Para isso, o melhor é utilizar KPIs específicos. Vale destacar três deles:
Trabalhadores infelizes ou desmotivados dificilmente irão produzir de maneira eficiente. Um RH estratégico precisa ter como uma de suas funções manter o ambiente agradável e motivacional para a maioria dos colaboradores.
Vale, por exemplo, fazer pesquisas sobre a quantidade de insumos, como café, chá, frutas ou o que mais a empresa oferecer.
Porém, o RH precisa também escutar o que os funcionários tem a dizer. Adicione uma caixa de sugestões no ambiente corporativo, para que todos possam apontar suas opiniões e sugerir melhorias!
Às vezes, uma simples troca de um filtro de água pode fazer total diferença na permanência de um ou outro colaborador.
Nem sempre o RH terá conhecimento disso, pois não está ao lado de todos os trabalhadores sempre. Portanto, as sugestões são mais do que importantes.
Um setor de RH bem estruturado pode fazer muita diferença na empresa, principalmente em um modelo mais estratégico.
Não limite a ação da área a um ou outro setor que pode estar com problema. Isso porque às vezes as questões de uma equipe podem impactar em outra e assim por diante.
Limitar a ação aos problemas da empresa é evitar que o RH estratégico possa prever questões e consertá-las antes que estourem, além de oferecer a todos os colaboradores a oportunidade de conhecer como o setor de Recursos Humanos trabalha.
O sucesso da empresa deve refletir no RH, sempre.
Portanto, não é uma boa ideia separar totalmente as metas impostas para a própria empresa daquelas cujo cumprimento é de responsabilidade do RH.
Se o plano é fazer a empresa crescer 50% em faturamento, o RH deve estar envolvido e trabalhar para incentivar os trabalhadores, nem que seja oferecendo mais conhecimento com cursos ou livros.
A preocupação deve existir, sempre.
Senão, corre o risco de virar algo unilateral, em que o RH apóia, mas sem reais intenções de fazer a empresa chegar lá. Claro que os profissionais ficarão felizes ao ver tudo se concretizar!
Porém, ficarão ainda mais felizes se isso significar, assim como para o resto da organização, que eles bateram mais uma de suas metas mensais!
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